Participei esta semana do módulo II da formação de brinquedista da ABBri (Associação Brasileira de Brinquedotecas) e gostei muito do conteúdo, das vivências e dos laços criados com pessoas que também acreditam na importância do livre brincar.

A exemplo do que ocorreu no módulo I desta mesma formação, que ocorreu em janeiro deste ano, as atividades foram bastante variadas, incluindo muitas brincadeiras, mas também aulas teóricas, produções coletivas e visitas à brinquedotecas.

O termo brinquedista foi criado pela própria Abbri e se refere à pessoa que administra uma brinquedoteca. O cargo foi oficialmente criado a partir da lei que obriga os hospitais que atendem o público infantil a disponibilizarem uma brinquedoteca para os pacientes atendidos e terem um funcionário exclusivo para a administração da mesma. Desta forma, grande parte do conteúdo do curso é voltado para pessoas que trabalham em brinquedotecas hospitalares, mas também há muitos alunos que, como eu, têm outros interesses relacionados ao universo lúdico.

A Abbri tem como princípio o incentivo ao livre brincar que é o fio condutor que une todas as atividades do curso. Foi muito importante para mim refinar o meu entendimento sobre este conceito, que não significa deixar as crianças brincarem sem interferência dos adultos, pelo contrário, devemos mostrar possibilidades do brincar e estimular comportamentos positivos, mas sempre respeitando a liberdade de escolha da criança.


Raul Roig

Pai, artista e educador. Criou o diário "da floresta" para relatar suas vivências com natureza, arte e educação.

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